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Edição 2020

ATENÇÃO! COVID-19

Em virtude da pandemia mundial, o FESCETE 2020 acontecerá em nova data e em novo formato. Sendo agora um Festival Híbrido, sendo partes presenciais controladas e grande parte transmitida online via Youtube!

Tema

ENTRE A VOZ E O SILÊNCIO

No princípio, era o verbo. A palavra cuja voz irrompe no silêncio, carregada de mensagem e com ânsia de ser ouvida. Voz que se propaga pelo ar e viaja em ondas, modulando frequências, buscando se expressar e ecoando pelo espaço a importante característica de ser única em um mar de tantos outros sons. Do outro lado da balança, o silêncio, o espaço, o vácuo no qual o som não se propaga é sinônimo da grandeza e do mistério do universo. À primeira vista podem parecer rivais, mas Voz e Silêncio dependem um do outro para existir, convivendo em uma relação íntima e complexa, tão indivisível que nunca fica claramente expresso quando é o começo de um e o final do outro.

O FESCETE 24 homenageia a atriz Walderez de Barros, representando todos os artistas que fazem das suas profissões um eterno jogo entre a Voz e o Silêncio, o dito e o não dito, o poder de fala e a sabedoria da escuta. Saber o que dizer é também saber o que não precisa ser dito. No silêncio que se instaura entre o terceiro sinal e a primeira fala da peça, quantas vozes aguardam ansiosas pela possibilidade serem escutadas?

O Silêncio é um convite à escuta e dentro deste, existem vozes e sons que nunca cessam. Quantas vozes podem caber dentro de uma voz? A voz do artista carrega dentro de si uma infinidade de outras vozes. A voz da personagem, do escritor, do compositor, da direção, dos seus companheiros de palco e de luta, do público, daqueles que ainda buscam pela sua voz e, por fim, carrega a própria voz do artista, resultado da junção de tudo isso sem perder a individualidade.

O FESCETE celebra essa função da arte. Ser Voz que agrega mais vozes e ser Silêncio que agrega outros silêncios.

HOMENAGEM

Walderez de Barros

Walderez de Barros, atriz

Na apreciação do crítico teatral Yan Michalsky, “Walderez de Barros é um privilegiado temperamento dramático e uma rara inteligência criativa, que se amolda sem dificuldades às tintas fortes de Plínio Marcos, às meias-tintas tchekovianas, ao páthos trágico de Sófocles, à grandiosidade poética de Shakespeare, e a qualquer outra motivação interpretativa que vier a despertar o seu exigente interesse. O fato de ser uma antiestrela por excelência não a impede de ser uma atriz de primeiro plano”.

WALDEREZ DE BARROS

Com quase sessenta anos de profissão, WALDEREZ DE BARROS é uma atriz consagrada pela crítica especializada, tendo seu nome ligado a inúmeros trabalhos dos mais contundentes no teatro brasileiro, além de atuações marcantes na televisão e no cinema.

Além de inúmeras indicações para as mais importantes premiações, WALDEREZ DE BARROS conquistou, entre outros, 3 Prêmios Molière e 3 Prêmios Mambembe, como Melhor Atriz de Teatro.

Alguns de seus premiados trabalhos em teatro: MEDÉIA, tragédia grega de Eurípides; A GAIVOTA, de Anton Tchécov; MAX, monólogo de Manfred Karge; O JARDIM DAS CEREJEIRAS, de Anton Tchécov; ELEKTRA, de Sófocles; AS PORTAS DA NOITE, espetáculo com poemas e canções de Jacques Prévert; LAGO 21, roteiro de Jorge Takla para trechos de Hamlet e Gaivota; MADAME BLAVATISKY, texto de Plínio Marcos; O ABAJUR LILÁS, texto de Plínio Marcos; O EVANGELHO SEGUNDO JESUS CRISTO, adaptação do romance de José Saramago feita por Maria Adelaide Amaral; A PONTE E A ÁGUA DE PISCINA, de Alcides Nogueira, dirigida por Gabriel Villela; FAUSTO ZERO, de Göethe, direção de Gabriel Villela; HÉCUBA, tragédia grega de Eurípides, direção de Gabriel Villela.

Em televisão, começou com BETO ROCKFELLER, na Tevê Tupi; na Tevê Globo, destacou-se em O REI DO GADO, de Benedito Rui Barbosa, com a personagem Judite. Por esse trabalho, recebeu vários prêmios, entre eles o Prêmio de Melhor Atriz de Televisão da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Do mesmo autor, participou recentemente da novela PARAÍSO. Participou também, entre outras novelas, de LAÇOS DE FAMÍLIA, MULHERES APAIXONADAS, PÁGINAS DA VIDA, novelas de Manoel Carlos. Participou, ainda, de várias minisséries: DONA FLOR, HILDA FURACÃO, LUNA CALIENTE. As mais recentes novelas de que participou são: MORDE E ASSOPRA, de Walcyr Carrasco, SALVE JORGE, de Glória Perez; ÉRAMOS SEIS, adaptação de Ângela Chaves.

Participou também da série ALICE, produzida pela HBO, com direção de Karim Aynouz. Recentemente participou da série HEBE, dirigida por Maurício Farias.

Em cinema, seus mais destacados trabalhos são: OUTRAS ESTÓRIAS, adaptação de contos de Guimarães Rosa, dirigido por Pedro Bial; e COPACABANA, um filme de Carla Camurati. Seu último filme foi QUINCAS BERRO D’ÁGUA, adaptação do conto de Jorge Amado, com direção de Sérgio Machado.

PREMIAÇÕES

WALDEREZ DE BARROS tem, entre outras, as seguintes premiações, além de inúmeras indicações para os mais importantes prêmios de Melhor Atriz :

Teatro

PRÊMIO MOLIÈRE DE MELHOR ATRIZ de 1980 por seu trabalho em “O Abajur Lilás”
PRÊMIO MAMBEMBE DE MELHOR ATRIZ de 1980 por seu trabalho em “O Abajur Lilás”
PRÊMIO IBEU DE MELHOR TRADUÇÃO DE PEÇA AMERICANA por “Agnes de Deus”
PRÊMIO MOLIÈRE DE MELHOR ATRIZ de 1985 por seu trabalho em “Madame Blavatsky”
PRÊMIO MAMBEMBE DE MELHOR ATRIZ de 1985 por seu trabalho em “Madame Blavatsky”
PRÊMIO MOLIÈRE DE MELHOR ATRIZ de 1990 por seu trabalho em “Max”
PRÊMIO MAMBEMBE DE MELHOR ATRIZ de 1990 por seu trabalho em “Max”
HOMENAGEM ESPECIAL DO VI FESTIVAL NACIONAL DE CANELA de 1992
PRÊMIO DE TEATRO CULTURA INGLESA como Melhor Atriz de 1999 por seu trabalho em “A Rainha da Beleza de Leenane”

Televisão

PRÊMIO APCA (ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE CRÍTICOS DE ARTE) DE MELHOR ATRIZ COADJUVANTE de 1996 por seu trabalho na novela “O Rei do Gado”, na Rede Globo, no papel de “Judite”.
PRÊMIO DA REVISTA CONTIGO: entre as 3 mais votadas pelos leitores para o Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante da Televisão de 1996, por seu papel de “Judite”, na novela “O Rei do Gado”, de Benedito Rui Barbosa.
TROFÉU CASSIANO GABUS MENDES, homenagem do Programa Vídeo Show, em 1996

Curriculum

TEATRO

Em 1961, começa a fazer teatro universitário, participando das atividades do CPC (Centro Popular de Cultura) da Faculdade de Filosofia da USP, onde cursava Filosofia. Participa de “O Balanço” , criação coletiva do grupo, sob a supervisão de Fauzi Arap, espetáculo premiado no Festival de Estudantes de Pascoal Carlos Magno, em Campinas (SP). Com esse núcleo do CPC da USP, leva espetáculos para operários e estudantes, em fábricas, sindicatos, escolas. Nessa mesma época, participa do núcleo de Teatro Estudantil do Teatro de Arena. Começa a freqüentar, também, o curso de Interpretação Teatral de Eugênio Kusnet, no Teatro Oficina.

Em 1962, começa a fazer também teatro infantil, com a peça “A Árvore Que Andava” de Oscar von Pfull, direção de Plínio Marcos.

Em 1962, participa do projeto Teatro Universitário do Teatro de Arena, com o espetáculo “Enquanto os navio atracam”, primeira versão da peça “Quando as máquinas param”, de Plínio Marcos, sob direção do próprio autor.

Em 1963, estréia profissionalmente na Companhia Cacilda Becker, com a peça “Onde Canta o Sabiá” , de Gastão Tojeiro, direção de Hermílio Borba Filho.

Em 1965, ensaia “Reportagem de um Tempo Mau” , de Plínio Marcos, proibida pela censura federal no dia da estréia. Nova tentativa com “Jornada de um Imbecil até o Entendimento”, do mesmo autor, também impedida de estrear pela censura federal.

Em 1967, é sócia fundadora do Grupo União, cuja montagem de “Navalha na Carne” , de Plínio Marcos, é proibida pela censura federal. Participa da campanha nacional pela liberação da peça. Trabalha, então, na produção e administração do espetáculo, durante os dois anos em que a peça esteve em cartaz em São Paulo e em excursão.

Em 1968, trabalha na peça “Homens de Papel”, de Plínio Marcos, direção de Jairo Arco e Flexa, com a Companhia de Maria Della Costa. Temporada em São Paulo, Rio de Janeiro e excursão pelas capitais do país.

Em 1969, trabalha em “O Cinto Acusador” , de Martins Pena, direção de Benedito Corsi. Nesse mesmo ano, começa a ensaiar “O Abajur Lilás” , de Plínio Marcos, sob a direção de Paulo Goulart, mas o texto é proibido pela censura federal.

Em 1970, trabalha em “Balbina de Iansã” (personagem: Balbina), texto e direção de Plínio Marcos. Esse espetáculo inicia um projeto de popularização de teatro, que irá se desenvolver nos anos seguintes. A peça faz temporada no Teatro São Pedro (SP) e depois na sede da Escola de Samba Camisa Verde e Branco.

Em 1971/1972, prosseguindo no projeto anterior, trabalha na peça “Quando as Máquinas Param” , de Plínio Marcos, direção de Jonas Bloch, contracenando com Tony Ramos, encenada no teatro do Sindicato dos Têxteis, no Brás (SP), para um público composto na sua maioria de operários, estudantes de cursos de alfabetização para adultos (método Paulo Freire) e de escolas da periferia de São Paulo, promovendo debates com a platéia após o espetáculo.

Em 1975, nova tentativa de montar “O Abajur Lilás” , dessa vez sob a direção de Antônio Abujamra, mas o espetáculo é proibido pela censura federal às vésperas da estréia. Com o mesmo diretor e o mesmo elenco, monta então “Bye, Bye Pororoca” , de Timochenko Webi e Mahluly.

Em 1977/1978, trabalha no Teatro Popular do Sesi, (inaugurando a sala da Avenida Paulista), na peça “O Poeta da Vila e Seus Amores” , de Plínio Marcos, direção de Osmar Rodrigues Cruz.

Em 1979, trabalha em “Mocinhos Bandidos” , texto e direção de Fauzi Arap.

Em 1980, finalmente consegue estrear “O Abajur Lilás” (personagem: Dilma), agora sob a direção de Fauzi Arap.

Em 1981, trabalha em “O Jardim das Cerejeiras” (personagem: Varia), de Anton Tchécov, direção de Jorge Takla.

Em 1982, trabalha em “Agnes de Deus” , de John Pielmeier, direção de Jorge Takla. Temporada em São Paulo e excursão pelo interior paulista.

Em 1983, trabalha em “Quase 84” , de Fauzi Arap, direção de Márcio Aurélio.

Em 1984, trabalha em “Um Tiro no Coração” , de Oswaldo Mendes, direção de Plínio Rigon.

Em 1985, trabalha na peça “Piaf” , de Pam Gems, direção de Flávio Rangel, com Bibi Ferreira, excursionando pelo interior do Estado de São Paulo.

Ainda em 1985, é a protagonista de “Madame Blavatsky” , de Plínio Marcos, sob a direção de Jorge Takla.

Em 1986, faz um palhaço (Bobo Plin) em “Balada de um Palhaço” , de Plínio Marcos, direção de Odavlas Peti.

Em 1987, faz o papel de Clitemnestra na peça “Electra” , de Sófocles, tradução de Maria Adelaide Amaral e direção de Jorge Takla.

Em 1988, trabalha na comédia “Tudo no Escuro” , de Peter Shaffer, direção de Silnei Siqueira.

Ainda em 1988, participa do projeto alternativo do Teatro Procópio Ferreira, trabalhando no espetáculo “Lago 21” , roteiro e direção de Jorge Takla para trechos de “Hamlet” , de Shakespeare, e de “A Gaivota” , de Tchécov. Esse espetáculo foi considerado um dos melhores do ano pela crítica especializada, tendo recebido vários prêmios.

Em 1989, trabalha com Paulo Autran na peça “Solness, o Construtor” , de Ibsen, direção de Eduardo Tolentino, viajando por várias capitais do país.

Ainda em 1989, participa do projeto Arte em Cena, patrocinado pela Caixa Econômica do Estado de São Paulo, percorrendo quase quarenta cidades do interior do Estado com a peça “Nossa Cidade” , de Thorton Wilder, direção de Eduardo Tolentino.

Em 1990, produz e interpreta o monólogo “Max” , texto do alemão Manfred Karge, tradução de Edla Van Steen, direção de Val Folly. Em 1991, com o mesmo monólogo, excursiona por várias cidades do país e faz uma curta temporada no Teatro Gláucio Gil, no Rio de Janeiro.

Em 1991, participa da leitura dramática de “Cacilda!!!”, de José Celso Martinez Correia, encenada no Teatro Sérgio Cardoso.

Em 1992, junto com Noemi Marinho e Eduardo Tolentino, organiza um roteiro com textos e músicas de Jacques Prévert para o espetáculo teatral “As Portas da Noite”, realizado com o público instalado em mesas no palco do Teatro Aliança Francesa, como nas caves francesas da década de 50. “As Portas da Noite”, produção do Grupo Tapa, foi dirigido por Eduardo Tolentino, com direção musical do maestro Luís Gustavo Petri para as canções interpretadas em francês por Walderez, acompanhada ao piano por Eliomar Manzo.

Em 1993, com o Grupo Tapa, participa da montagem de “Querô, Uma Reportagem Maldita” , de Plínio Marcos, sob a direção de Eduardo Tolentino.

Em 1994, faz o papel de Arcádina, na montagem de “A Gaivota” , de Anton Tchécov, sob a direção de Francisco Medeiros, espetáculo encenado no porão do Centro Cultural São Paulo, num espaço “instalado” por J.C. Serroni.

Ainda em 1994, protagonizou a peça de Alcides Nogueira, “As Traças da Paixão”, sob a direção de Márcio Aurélio. Nesse mesmo ano de 1994, participou do espetáculo do Grupo Tapa, “Fragmentos do Teatro Brasileiro” , direção de Eduardo Tolentino, fazendo uma cena de Neusa Sueli, personagem de “Navalha na Carne”, e cantando a canção “Gota D’Água” , da peça de Chico Buarque.

Em 1995, como atriz e produtora, participa da montagem da peça de seu filho Léo Lama, “Bang-Bang, Quando os Revólveres Não Matam” , sob a direção de Oswaldo Mendes. Após temporada em São Paulo, o espetáculo viaja para cidades do interior paulista, com o projeto Caravana Cultural, patrocinado pela Secretaria de Estado da Cultura.

Em 1996, participa de uma nova montagem da peça “A Gaivota” , de Anton Tchécov, agora sob a direção de Jorge Takla, encenada no Teatro Nélson Rodrigues, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, participa do Projeto Sarau, do SESC de Pinheiros, dizendo poemas de Rumi.

Em 1997, protagoniza “Medéia”, adaptação de Jorge Takla para os textos das tragédias grega e latina de Eurípides e Sêneca, respectivamente. O espetáculo teve a direção de Jorge Takla e foi encenado no Teatro Sesc-Anchieta, em São Paulo.

Em 1998, participa do Projeto Mundão, que inaugura a unidade do SESC de Santo Amaro, com um espetáculo-solo de poemas do poeta Rumi. No mesmo ano, também com poemas de Rumi, havia participado do projeto Tersarau, no SESC Pinheiros.

Em 1999, faz um espetáculo-solo, "Tu e Eu", com textos da obra poética de Rumi, um dos maiores poetas místicos de todos os tempos. O espetáculo, com roteiro e direção de Jorge Takla, estreou no Festival de Teatro de Curitiba.

Em 1999, participa do espetáculo "A Rainha da Beleza de Leenane" (personagem: Mag), do autor irlandês Martin McDonnagh, sob direção de Carla Camurati, que estréia no Rio de Janeiro, no Teatro Laura Alvim. No mesmo ano, estréia a peça em São Paulo, no Teatro Alfa, Sala B, continuando a temporada no ano seguinte.

Em 2001, inaugura o Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo, com o espetáculo “As Cidades Invisíveis”, uma adaptação feita por Renata Pallotini e Márcia Abujamra do livro de Ítalo Calvino, com Elias Andreato e direção de Márcia Abujamra.

Em novembro de 2001, faz o papel de Maria na montagem de “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, uma adaptação do romance de José Saramago feita por Maria Adelaide Amaral, sob a direção de José Possi Neto. Em 2002, o espetáculo participa do Festival de Teatro de Curitiba e do Festival do Teatro do SESI, em Porto Alegre. Ainda em 2002, faz temporada no Teatro Villa Lobos, no Rio de Janeiro.

Em outubro de 2002, protagoniza “A Ponte e a Água de Piscina”, texto de Alcides Nogueira, direção de Gabriel Villela, no CCBB, SP. Participa do Festival de Curitiba, em 2003.

Em junho de 2003, no show beneficente “Elas Cantam Chico”, com várias cantoras da MPB, faz uma participação especial dizendo poemas de Brecht e de Elias Andreato.

Em março de 2004 protagoniza “Urfaust – Fausto Zero”, de Göethe, tradução de Christine Röhrig, direção de Gabriel Villela, estreando no Festival de Teatro de Curitiba e em São Paulo no Espaço Promon. Com esse espetáculo participa do Festival Internacional Tchécov, em Moscou, em 2005 Em junho de 2004, participa de leitura dramática de “Esquina dos Aflitos”, comédia de Rogério Falabela, direção de Jair Raso, em Belo Horizonte.

Em outubro de 2004, participa da leitura dramática de trechos da “Divina Comédia”, de Dante, promovida pelo Instituto Italiano de Cultura, direção de Alvise Camozzi

Em 2006, faz a locução para o documentário Memórias clandestinas, sobre a vida de Alexina Crespo, militante das Ligas Camponesas.

Em maio de 2007, participa da leitura dramática de “Hécuba”, de Eurípides, direção de Gabriel Villela.

Em novembro de 2011, protagoniza “Hécuba”, tragédia grega de Eurípides, direção de Gabriel Villela. Em 2012, com esse espetáculo, excursiona por várias cidades e capitais do Brasil, além de participar do Festival de Curitiba desse ano.

Em setembro de 2013, ano em que completou 50 anos de carreira, protagonizou “A Casa de Bernarda Alba”, texto do poeta espanhol Federico Garcia Lorca, sob a direção de Elias Andreato.

Em 13 de maio de 2016, participa do espetáculo “Rainhas do Orinoco”, comédia musicada do mexicano Emilio Carballido, novamente com direção de Gabriel Villela. Novamente viaja pelo Brasil com o espetáculo.

TELEVISÃO

Paralelamente ao seu trabalho em teatro, atuou também em várias telenovelas da extinta Tevê Tupi, entre as quais: “Beto Rockfeller” (1967/68) , “João Juca Júnior”

(1969), “Simplesmente Maria” (1970/71), “O Machão” (1974), “Salário Mínimo” , “Papai Coração” (1976), “Uma Canção para Isabel”, além de vários especiais, teleteatros e minisséries para a Televisão Cultura de SP, como “A Cama”, direção de Antônio Abujamra; “Auto de Natal”, “Angélica”, (1981),”Bolerão” (1985), “Cabarés Literários”, todos sob direção de Ademar Guerra; “A besta cibernética”, 1988,
direção de João das Neves.

Participou da minissérie “Sampa” , de Gianfrancesco Guarnieri, direção de Roberto Talma, na Tevê Globo (1988).
Participou da novela “Brasileiras e Brasileiros” , direção de Walter Avancini, no SBT(1990).
Fez uma participação especial na novela “Cara e Coroa” , direção de Wolf Maia, na Tevê Globo (1995).
Participou da novela “O Rei do Gado” , de Benedito Rui Barbosa, direção de Luís Fernando Carvalho, na Tevê Globo, fazendo o papel de Judite. (1996/97)
Participou da minissérie “Dona Flor e seus dois Maridos” , adaptação de Dias Gomes para o romance de Jorge Amado, sob a direção de Mauro Mendonça Filho, na Rede Globo. (1997)
Participou da minissérie “Hilda Furação” , adaptação do romance de Roberto Drummond, sob a direção de Wolf Maia, na Rede Globo. (1998)
Participou da microssérie “Luna Caliente” , adaptação do conto do escritor argentino Mempo Giardinelli, sob a direção de Jorge Furtado, na Rede Globo. (1998)
Participou de dois programas Você Decide (1999/2000)
Participou da novela da Rede Globo “Laços de Família” , de Manoel Carlos, direção de Ricardo Waddinton, fazendo a personagem Ema (2000/2001)
Faz uma participação especial no primeiro capítulo da novela da Rede Globo “O Clone”, de Glória Perez, direção de Jaime Monjardim. (2001)
Participou da novela da Rede Globo “Desejos de Mulher”, de Euclydes Marinho, direção de Dênis Carvalho, fazendo o papel de Judith. (2001/2002)
Participou da novela da Rede Globo “Mulheres Apaixonadas”, de Manoel Carlos, direção de Ricardo Waddinton (2003)
Fez uma participação especial no seriado “Carga Pesada”, da Rede Globo, com Antônio Fagundes e Stênio Garcia (2004)
Participou do especial “TVG 40”, programa comemorativo dos 40 anos de teledramaturgia da Rede Globo, direção de Fabrício Mamberti (2004)
Participa da novela “Alma Gêmea” de Walcyr Carrasco, direção de Jorge Fernando (2005/06)
Participa da novela “Páginas da Vida”, de Manoel Carlos, direção de Jaime Monjardim (2006/07)
Participa da série “Alice”, produzida pela HBO, texto e direção de Karim Aïnouz e Sérgio Machado (2007/2008)
Participa da novela “Ciranda de pedra”, de Alcides Nogueira, direção de Denise Sarraceni (2008)
Participa do especial de Natal da Rede Globo, “Xuxa e as Noviças”, direção de Wolf Maia (2008)
Participa da novela “Paraíso”, de Benedito Rui Barbosa, direção de Rogério Gomes (2009)
Participa da novela “Escrito nas estrelas”, de Elizabeth Jhin, direção de Rogério Gomes (2010)
Participa da novela “Morde e Assopra”, de Walcyr Carrasco, direção de Pedro Vasconcelos, direção de núcleo de Rogério Gomes (2011)
Participa da novela “Salve Jorge”, de Glória Perez, direção de Marcos Schechtman (2012)
Participa da novela “Sete Vidas”, de Lícia Manzo, com direção de Jaime Monjardim. (2015)
Fez uma das personagens principais da série “Tempero Secreto”, produzida pelo GNT, com autorias de Jasmim Tenucci, Gustavo Suzuki e Mathias Mariani, direção geral de Pedro Amorim. A primeira temporada foi exibida de 13 de abril a 6 de julhode 2016, em 13 episódios.
Participou da primeira fase da novela da Globo “Éramos Seis”, a quinta adaptação para a televisão do livro de Maria José Dupré, feita agora por Ângela Chaves. A direção geral da novela é de Carlos Araújo, e a estreia da novela foi em 30 de setembro de 2019.

RELAÇÃO DE TRABALHOS NA TELEVISÃO

data título personagem

2019 – Éramos Seis (Globo) – Marlene
2016 – Tempero Secreto (GNT) – Dona Maroca
2015 – Sete Vidas (Globo) – Iara Martins Vieira
2012 – Salve Jorge (Globo) – Cyla
2011 – Morde e Assopra (Globo) – Hortência
2010 – Escrito nas Estrelas (Globo)- Zenilda
2008 – Ciranda de Pedra (Globo) – Ramira
2008 – Alice (HBO) – Glicia
2006 – Páginas da Vida – Constancia
2005 – Carga Pesada – Leontina
2005 – Alma Gêmea – Adelaide Ávila
2005 – Especial a História da Rosa
2003 – Mulheres Apaixonadas – Alzira
2002 – Desejos de Mulher – Judite
2001 – O Clone – Salua
2000 – Laços de Família – Ema
1999  – Luna Caliente – Carmen
1998 – Hilda Furacão – Ciana
1998 – Dona Flor – Dona Rosila
1996 – Rei do Gado – Judite
1995 – Cara e Coroa – Souza
1999 – Brasileiras e Brasileiros – Cândida
1989 – Sampa – Dona Vitória
1978 – Salário Mínimo – Augusta
1976 – Papai Coração – Irmã Matilde
1974 – O Machão – Serafina
1970 – Simplismente Maria – Teresa
1969 – João Juca Jr.
1968 – Beto Rockifeller – Mercedes

CINEMA

Em 1969, fez uma participação especial no filme “Juliana do Amor Perdido” , de Sérgio Ricardo.
Em 1993, participou do curta-metragem “Opressão” , de Mirella Martinelli.
Em 1994, trabalhou com Júlia Lemmertz no curta-metragem “Amor Materno”, de Fernando Bonassi.
Em 1995, participou do longa-metragem “Os três zuretas” , de A. S. Cecílio Neto.
Em 1996, participou do longa-metragem “Tônica Dominante” , de Lina Chamie.
Em 1997, participou do longa-metragem “Os Nomes do Rosa” , adaptação de contos do livro “Primeiras Histórias” , de Guimarães Rosa, dirigido por Pedro Bial.
Em 2000, participou do longa “Copacabana” , de Carla Camurati.
Em 2001, participou como narradora do filme “Espelho d’água”, de Marcus Vinicius Cézar, lançado nos cinemas em 2004.
Em 2009, participa do longa “Quincas Berro D’Água”, adaptação e direção de Sérgio Machado para o conto de Jorge Amado.
Em 2011, faz uma participação especial no longa “Dores de Amores”, roteiro de Leo Lama e direção de Raphael Vieira.
Em 2015, participa do longa-documentário “Cora Coralina – Todas as Vidas”, com direção de Renato Barbieri.
Em 2019, protagoniza o curta-metragem “Isadora faz a festa”, filmado em Piracicaba, uma realização independente sob coordenação do Coletivo Livre de Cinema, com apoio do SESC/Piracicaba. O roteiro e a direção do curta foram de Roberto Machado.

CURSOS DE INTERPRETAÇÃO

WALDEREZ DE BARROS dedica-se também a dar aulas de interpretação teatral:

Em 1991, workshop de interpretação promovido pelo Teatro do Bixiga.
Em 1993, seminário de interpretação na cidade de Itu (SP), como parte do Festival de Música e Artes promovido pelo maestro Eleazar de Carvalho.
Em 1993, dá aulas no projeto Pronto-Socorro Teatral, promovido pela Oficina Mazzaropi, em São Paulo.
Em 1994, seminário de interpretação promovido pela Secretaria de Cultura da cidade de Santos (SP).
Em 1996, dá workshop de interpretação no projeto “Teatro, a Arte da Palavra”, promovido pela Fundação Cultural e pelo SESC de Curitiba, Paraná.
Em 1996, workshop de interpretação no Centro de Criatividade Teatro Real, em São Paulo.
Em 1997, dá uma master class, no encerramento do Festival de Teatro de Curitiba Em 2008, dá uma aula magna de interpretação na Casa de Saber.
Em 2008, dá uma palestra sobre teatro na Escola de Pensamento e Saúde, do Instituto Bibancos de Odontologia.
Em 2010, inserida no projeto “Teatro e Literatura” promovido pelo TUSP (Teatro da Universidade de São Paulo), dá uma oficina: Ferramentas da Interpretação.